A questão da Segurança Pública de Minas Gerais, em especial daqui de Passos e cidades vizinhas, é um tema de fundamental importância, e que exige um olhar especial por parte de todos os que estão na vida pública, já que passa por nossas mãos a missão de promover ações que garantam a tranqüilidade e o bem estar social.
Assim como na Educação, o discurso que o governo e seus assessores fazem sobre a Segurança Pública faz parecer que estamos vivendo em plena segurança em nossas ruas e que as corporações, tanto a civil quanto a militar, gozam da mais perfeita estrutura para trabalhar no combate à criminalidade.
Sabemos que a realidade é bem diferente. Para se ter idéia, dados sobre o que estamos vivenciando em Passos nos últimos tempos mostram que só no ano de 2009 aconteceram 22 assassinatos em nosso município, número alarmante para uma cidade do interior. Em 2010 ocorreram 6 homicídios a maioria relacionada ao uso de drogas. E que é mais preocupante, tem a participação de jovens.
Segundo um estudo realizado pelo instituto Sangari, entre os anos de 2005 e 2007, a taxa média de homicídios na população de 0 a 19 anos em Passos foi de 26 para cada 100 mil habitantes, o que colocou Passos à frente de cidades como Ribeirão Preto e Rio de Janeiro. Um grau de vulnerabilidade social muito preocupante! Dados que contradizem a versão que o governo do estado apresenta e propõem um debate que pode ser muito útil, sobre o que pode ser feito pela segurança em nossa região.
É importante levarmos em conta que um sistema de segurança pública eficiente é o reflexo do investimento em políticas sociais e em educação, pois através de uma boa qualificação profissional, um jovem – principalmente aquele de classes mais carentes - tem melhores condições de vencer na vida.
Será uma das principais bandeiras do candidato a governador Hélio Costa e seu vice Patrus Ananias um maior investimento tanto na área social quanto na educação, o que contribuirá de maneira decisiva para uma melhora nos índices de segurança pública em nosso estado, pois são áreas que se relacionam, além, claro, de uma maior valorização ao trabalho dos nossos policiais civis, tão mal remunerados atualmente.
Eleito deputado estadual, pretendo reivindicar ao futuro governador recursos para a reforma da delegacia regional de policia civil, além de trabalhar em parceria com as prefeituras de região, câmaras de vereadores e lideranças ligadas à área de segurança, lutando por melhores condições de trabalho para esses profissionais, além de propor debates com a sociedade civil, tendo como objetivo encontrar soluções para os problemas relacionados a esta área da administração pública.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Compromisso com a região
Minha intenção em colocar meu nome numa pré-candidatura a deputado estadual tem o claro objetivo de buscar o resgate político de uma região que há mais de 16 anos não elege deputado. Longe de ser algo que tenha apenas o componente de um desejo pessoal, traço a meta de trabalhar com grupos que tenham pensamento de desenvolvimento para uma ampla região que, a partir de Passos, pode ser muito bem representada em Minas Gerais.
Evidentemente que desejo ser eleito. Sendo meu nome homologado na convenção e tendo a perspectiva de disputar os votos, claro, vou trabalhar para alcançar esse objetivo.
Trago uma rica experiência na área política. Disputei duas eleições como candidato a deputado federal. Em ambas tive votação expressiva. Em uma delas, assumi o mandato e trabalhei para honrar os votos que tive.
Guardo os resultados das minhas iniciativas como principio para trabalhar pelo desenvolvimento regional. Assim, a implantação do hospital regional do câncer serve como alavanca para uma discussão de projetos que melhorem o atendimento na área da saúde.
Penso em propor o aumento da quantidade das Unidades Básicas de Saúde, ainda avançando em mais uma UPA em Passos e outras localizadas em cidades que possam atender microrregiões, como as que circundam Cássia, Piumhi, São Sebastião do Paraíso, Carmo do Rio Claro e Alpinópolis. Deste modo, poderíamos melhorar a qualidade do atendimento, o que é hoje um gargalo muito estreito. Em conseqüência, isto possibilitaria melhorias em outros segmentos, como a da cirurgia eletiva.
Outra batalha travada no meu exercício de deputado federal, foi a busca de dotar a nossa região de uma universidade pública. Não contei com apoios institucionais importantes, mas está muito claro que a universidade pública é uma necessidade preeminente.
Quando avaliei a importância da geração de emprego, trabalhei, em primeiro plano, para a manutenção dos que estavam ameaçados naquela hora. Trata-se dos trabalhadores da mineração na área do Parque Nacional da Serra da Canastra. Nunca quis que os empregos gerados pudessem resultar na devastação ambiental, mas sim, que a exploração se desse de forma sustentável.
Hoje tenho claro que o apoio para outras iniciativas econômicas é muito importante. Precisam desta sustentação o Turismo, a Confecção, os Moveleiros e, de um forma especial, a Agropecuária, que precisa se diversificar e se organizar industrialmente para que seja construído um pólo para manufaturar a matéria prima, que deve ter valor agregado pela sua industrialização e distribuição comercial até em outros Estados. A formação de clusters é uma saída que pode ser implementada para que a região ganhe com a possibilidade desse projeto.
Esses são compromissos que de início a região merece ter, e que pretendo aprofundar assim que for cumprida esta etapa de pré-campanha. Após 5 de julho, começa para valer uma campanha em que o progresso, o resgate da representação política, serão tratados de maneira mais ampla e aberta.
Evidentemente que desejo ser eleito. Sendo meu nome homologado na convenção e tendo a perspectiva de disputar os votos, claro, vou trabalhar para alcançar esse objetivo.
Trago uma rica experiência na área política. Disputei duas eleições como candidato a deputado federal. Em ambas tive votação expressiva. Em uma delas, assumi o mandato e trabalhei para honrar os votos que tive.
Guardo os resultados das minhas iniciativas como principio para trabalhar pelo desenvolvimento regional. Assim, a implantação do hospital regional do câncer serve como alavanca para uma discussão de projetos que melhorem o atendimento na área da saúde.
Penso em propor o aumento da quantidade das Unidades Básicas de Saúde, ainda avançando em mais uma UPA em Passos e outras localizadas em cidades que possam atender microrregiões, como as que circundam Cássia, Piumhi, São Sebastião do Paraíso, Carmo do Rio Claro e Alpinópolis. Deste modo, poderíamos melhorar a qualidade do atendimento, o que é hoje um gargalo muito estreito. Em conseqüência, isto possibilitaria melhorias em outros segmentos, como a da cirurgia eletiva.
Outra batalha travada no meu exercício de deputado federal, foi a busca de dotar a nossa região de uma universidade pública. Não contei com apoios institucionais importantes, mas está muito claro que a universidade pública é uma necessidade preeminente.
Quando avaliei a importância da geração de emprego, trabalhei, em primeiro plano, para a manutenção dos que estavam ameaçados naquela hora. Trata-se dos trabalhadores da mineração na área do Parque Nacional da Serra da Canastra. Nunca quis que os empregos gerados pudessem resultar na devastação ambiental, mas sim, que a exploração se desse de forma sustentável.
Hoje tenho claro que o apoio para outras iniciativas econômicas é muito importante. Precisam desta sustentação o Turismo, a Confecção, os Moveleiros e, de um forma especial, a Agropecuária, que precisa se diversificar e se organizar industrialmente para que seja construído um pólo para manufaturar a matéria prima, que deve ter valor agregado pela sua industrialização e distribuição comercial até em outros Estados. A formação de clusters é uma saída que pode ser implementada para que a região ganhe com a possibilidade desse projeto.
Esses são compromissos que de início a região merece ter, e que pretendo aprofundar assim que for cumprida esta etapa de pré-campanha. Após 5 de julho, começa para valer uma campanha em que o progresso, o resgate da representação política, serão tratados de maneira mais ampla e aberta.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O valor merecido
A Educação é um tema prioritário na agenda de qualquer político. É impossível pensar numa sociedade mais justa, onde haja desenvolvimento aliado à inclusão social, se aqueles que estão na vida política não olhar para a educação com a importância que ela merece.
Como filho de professora, que também foi a primeira diretora da Superintendência Regional de Ensino, Aleida Maia Lemos, desde cedo acompanho as demandas da classe. Hoje fico preocupado ao analisar a situação em que se encontra a educação de Minas Gerais. A paralisação dos professores da rede estadual de ensino, de 48 dias, mostrou como é o canal de diálogo entre o governo do estado e os representantes da classe.
A greve é a última instância de negociação. Se os professores tiveram que parar suas atividades para só assim chamar a atenção do governador e de seus representantes na Assembléia Legislativa, é porque esta foi à única forma que encontraram para sensibilizar o governo quanto às demandas da classe.
É inadmissível que um professor da rede estadual ganhe menos de dois salários mínimos e tenha um reajuste menor que 10%, enquanto que o Estado nos últimos oito anos passou seu orçamento de R$ 11 bilhões para R$ 27 bilhões, um acréscimo de cerca 150 %. Este descaso é similar com o ensino superior, já que até hoje a Universidade do Estado de Minas Gerais existe só no papel, enquanto que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já têm suas universidades estaduais.
O cenário da educação em Minas é preocupante, e assim como outras áreas, os avanços na educação não foram tão satisfatórios para os que nela estão envolvidos, no caso, professores e alunos. Em contrapartida, o governo tenta mostrar em suas propagandas e balancetes uma imagem totalmente equivocada.
Durante meu mandato como deputado federal, procurei atender as reivindicações dos professores sempre que fui chamado. Participei de varias reuniões em toda a região, me coloquei à disposição para ouvir as demandas do setor e tentei identificar como poderia defender os interesses da classe.
Trago no meu currículo a implantação da universidade aberta em Alterosa, que agora chega a Passos. Considero a implantação dessa metodologia de ensino, numa cidade pólo como Passos, a iniciativa fundamental para que se tenha uma universidade federal pública e gratuita, caso não se consiga viabilizar a UEMG como uma unidade em Passos, já que este caminho é o mais curto para viabilizar um sonho que nasceu na Constituinte Mineira, foi encampada por Passos e região, mas até hoje não saiu do papel.
Um dos pontos que defendo é que os professores da região sejam ouvidos sobre a escolha do superintendente regional de ensino. Uma consulta aberta, como se faz com as direções das escolas estaduais. O mérito maior dessa iniciativa está em que se travará um bom debate sobre o que a região precisa em termos de formação educacional . A ação da direção da superintendência será pelo atendimento da demanda dos que precisam da educação e não do político de plantão no momento. Sem dúvidas estaríamos quebrando paradigmas e modernizando a relação entre os atores sociais na área educacional.
Como deputado estadual, acredito que poderei trabalhar diretamente junto ao
próximo governador para que os educadores recebam o respeito que merecem. Aceito sugestões dos amigos que freqüentam este espaço para o que mais pode ser feito pela educação e pela valorização dos professores de nosso estado.
Como filho de professora, que também foi a primeira diretora da Superintendência Regional de Ensino, Aleida Maia Lemos, desde cedo acompanho as demandas da classe. Hoje fico preocupado ao analisar a situação em que se encontra a educação de Minas Gerais. A paralisação dos professores da rede estadual de ensino, de 48 dias, mostrou como é o canal de diálogo entre o governo do estado e os representantes da classe.
A greve é a última instância de negociação. Se os professores tiveram que parar suas atividades para só assim chamar a atenção do governador e de seus representantes na Assembléia Legislativa, é porque esta foi à única forma que encontraram para sensibilizar o governo quanto às demandas da classe.
É inadmissível que um professor da rede estadual ganhe menos de dois salários mínimos e tenha um reajuste menor que 10%, enquanto que o Estado nos últimos oito anos passou seu orçamento de R$ 11 bilhões para R$ 27 bilhões, um acréscimo de cerca 150 %. Este descaso é similar com o ensino superior, já que até hoje a Universidade do Estado de Minas Gerais existe só no papel, enquanto que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já têm suas universidades estaduais.
O cenário da educação em Minas é preocupante, e assim como outras áreas, os avanços na educação não foram tão satisfatórios para os que nela estão envolvidos, no caso, professores e alunos. Em contrapartida, o governo tenta mostrar em suas propagandas e balancetes uma imagem totalmente equivocada.
Durante meu mandato como deputado federal, procurei atender as reivindicações dos professores sempre que fui chamado. Participei de varias reuniões em toda a região, me coloquei à disposição para ouvir as demandas do setor e tentei identificar como poderia defender os interesses da classe.
Trago no meu currículo a implantação da universidade aberta em Alterosa, que agora chega a Passos. Considero a implantação dessa metodologia de ensino, numa cidade pólo como Passos, a iniciativa fundamental para que se tenha uma universidade federal pública e gratuita, caso não se consiga viabilizar a UEMG como uma unidade em Passos, já que este caminho é o mais curto para viabilizar um sonho que nasceu na Constituinte Mineira, foi encampada por Passos e região, mas até hoje não saiu do papel.
Um dos pontos que defendo é que os professores da região sejam ouvidos sobre a escolha do superintendente regional de ensino. Uma consulta aberta, como se faz com as direções das escolas estaduais. O mérito maior dessa iniciativa está em que se travará um bom debate sobre o que a região precisa em termos de formação educacional . A ação da direção da superintendência será pelo atendimento da demanda dos que precisam da educação e não do político de plantão no momento. Sem dúvidas estaríamos quebrando paradigmas e modernizando a relação entre os atores sociais na área educacional.
Como deputado estadual, acredito que poderei trabalhar diretamente junto ao
próximo governador para que os educadores recebam o respeito que merecem. Aceito sugestões dos amigos que freqüentam este espaço para o que mais pode ser feito pela educação e pela valorização dos professores de nosso estado.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Hora de agradecer
Na quinta-feira, 13 de maio, num evento organizado pelo PMDB de Passos, presidido pelo companheiro e amigo, Telmo Santiago, aconteceu o lançamento de minha pré-candidatura a deputado estadual. Foi um evento marcante, momento que contribuiu o respeito que nossos líderes locais têm na região, como é caso do próprio Telmo, do prefeito Hernani, e também do vice Cóssimo Baltazar de Freitas.
Além disso, a participação do senador Hélio Costa, dos deputados Saraiva Felipe e Odair Cunha, marcaram a capacidade de articulação e, para isso, valeu o empenho para que acontecesse o lançamento.
A hora, portanto, é de agradecimento. Fiquei muito satisfeito com a adesão de 40 cidades que aqui vieram motivadas pelo convite de que estavam participando de um ato político em defesa de uma candidatura que objetiva dar representatividade política na Assembléia Legislativa a uma região que há mais de 16 anos não faz deputado estadual.
É necessário, no entanto, acrescentar que este apoio traz responsabilidades. A candidatura não vai à frente se não tiver compromisso com os atores sociais, com as forças vivas da região, com a sociedade civil organizada e com a população que se expressa nas conversas informais e que tem o sentimento captado nas pesquisas de opinião.
Depois da quinta-feira, começo a articular junto às bases que consolidaram minha pré-candidatura, o Plano de Ação que por enquanto terá caráter interno, mas que servirá para subsidiar o debate que pretendemos travar na região.
Um ponto que considero fundamental e que pretendo trabalhar com garra para pôr fim, é a rivalidade entre Passos (no contexto dessa região) com Sebastião do Paraíso.
Na verdade, precisamos potencializar as nossas vocações naturais. Nesse sentido somos mesmo co-irmãs. Enquanto a região de Passos tem na pecuária leiteira, na suinocultura, na cana de açúcar e no cultivo dos grãos o ponto forte da economia, São Sebastião do Paraíso se sustenta na cafeicultura, curtumes e fruticultura. No enfoque geral, vale dizer que a economia desta região é agropecuária. Pela região de Paraíso planta-se cana e tem-se leite, e pela região de Passos há o café no rol da produção econômica.Então, não faz sentido esta rivalidade, mas é importante buscar a unidade que fundamenta o surgimento de projetos de desenvolvimento. É isto tem que ser feito pelas lideranças de lá e de cá.
Outro trabalho que pretendo debater de forma aguda é o que trata da implantação da Universidade Pública gratuita. É uma luta histórica, que remonta à Constituinte Mineira de 1989. A concepção de uma Universidade do Estado com unidades regionais é esplendida, mas os governos até agora fugiram a este compromisso. Trabalhar para que a nossa região tenha uma universidade pública é uma tarefa que impõe e como certeza terá o destaque merecido quando chegar o momento. Já demonstrei este compromisso quando deputado federal e não me furtarei de fazê-lo de novo na hora certa, por isso, discuto intrapartidariamente.
No que diz respeito à saúde, a luta tem que ocorrer para que os municípios recebam o que prevê a Constituição Brasileira, ou seja, o investimento devido dos 12% do orçamento. Mas é preciso avançar, com a conquista de equipamentos que descentralizem o atendimento, construindo postos de saúde, unidades básicas e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), cada um localizado estrategicamente, dando a qualidade que a população merece.
Também não se pode deixar de enfocar a geração de empregos. Aí entra a capacidade de expandir a vocação natural para incrementar setores da economia que já mostram destaque, como a indústria de confecção, moveleira e o turismo.
Estes pontos mencionados são reflexões que faço a partir do momento em que decidi colocar meu nome à disposição do partido, como candidato a deputado estadual, e que na quinta-feira foram recobrados de mais ânimo e que me faz, no momento de dizer a todos o meu muito obrigado, repensá-los para que possamos juntos trabalhar um projeto que construa o desenvolvimento regional. É este o propósito. Será esta a nossa missão.
Além disso, a participação do senador Hélio Costa, dos deputados Saraiva Felipe e Odair Cunha, marcaram a capacidade de articulação e, para isso, valeu o empenho para que acontecesse o lançamento.
A hora, portanto, é de agradecimento. Fiquei muito satisfeito com a adesão de 40 cidades que aqui vieram motivadas pelo convite de que estavam participando de um ato político em defesa de uma candidatura que objetiva dar representatividade política na Assembléia Legislativa a uma região que há mais de 16 anos não faz deputado estadual.
É necessário, no entanto, acrescentar que este apoio traz responsabilidades. A candidatura não vai à frente se não tiver compromisso com os atores sociais, com as forças vivas da região, com a sociedade civil organizada e com a população que se expressa nas conversas informais e que tem o sentimento captado nas pesquisas de opinião.
Depois da quinta-feira, começo a articular junto às bases que consolidaram minha pré-candidatura, o Plano de Ação que por enquanto terá caráter interno, mas que servirá para subsidiar o debate que pretendemos travar na região.
Um ponto que considero fundamental e que pretendo trabalhar com garra para pôr fim, é a rivalidade entre Passos (no contexto dessa região) com Sebastião do Paraíso.
Na verdade, precisamos potencializar as nossas vocações naturais. Nesse sentido somos mesmo co-irmãs. Enquanto a região de Passos tem na pecuária leiteira, na suinocultura, na cana de açúcar e no cultivo dos grãos o ponto forte da economia, São Sebastião do Paraíso se sustenta na cafeicultura, curtumes e fruticultura. No enfoque geral, vale dizer que a economia desta região é agropecuária. Pela região de Paraíso planta-se cana e tem-se leite, e pela região de Passos há o café no rol da produção econômica.Então, não faz sentido esta rivalidade, mas é importante buscar a unidade que fundamenta o surgimento de projetos de desenvolvimento. É isto tem que ser feito pelas lideranças de lá e de cá.
Outro trabalho que pretendo debater de forma aguda é o que trata da implantação da Universidade Pública gratuita. É uma luta histórica, que remonta à Constituinte Mineira de 1989. A concepção de uma Universidade do Estado com unidades regionais é esplendida, mas os governos até agora fugiram a este compromisso. Trabalhar para que a nossa região tenha uma universidade pública é uma tarefa que impõe e como certeza terá o destaque merecido quando chegar o momento. Já demonstrei este compromisso quando deputado federal e não me furtarei de fazê-lo de novo na hora certa, por isso, discuto intrapartidariamente.
No que diz respeito à saúde, a luta tem que ocorrer para que os municípios recebam o que prevê a Constituição Brasileira, ou seja, o investimento devido dos 12% do orçamento. Mas é preciso avançar, com a conquista de equipamentos que descentralizem o atendimento, construindo postos de saúde, unidades básicas e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), cada um localizado estrategicamente, dando a qualidade que a população merece.
Também não se pode deixar de enfocar a geração de empregos. Aí entra a capacidade de expandir a vocação natural para incrementar setores da economia que já mostram destaque, como a indústria de confecção, moveleira e o turismo.
Estes pontos mencionados são reflexões que faço a partir do momento em que decidi colocar meu nome à disposição do partido, como candidato a deputado estadual, e que na quinta-feira foram recobrados de mais ânimo e que me faz, no momento de dizer a todos o meu muito obrigado, repensá-los para que possamos juntos trabalhar um projeto que construa o desenvolvimento regional. É este o propósito. Será esta a nossa missão.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Força Política
Hoje é 13 de maio. A data que se comemora a libertação dos escravos no Brasil. Diferente do que aconteceu nos Estados Unidos, no nosso País, a luta abolicionista não ocorreu com sangue, mas houve dor. A simples ideia de que homens podiam naquela época fazer outros homens de escravos já é uma dor que não se apaga. Nem a libertação pagou o passado, o passivo que temos com a raça negra ainda é muito grande.
Por isso, quando vejo alguém se colocando contra as cotas raciais, como se ela estimulasse o racismo, indago se os chicotes que deixaram marcas no lombo de tantos seres humanos não seriam estímulos para um ódio que poderia ter perdurado centenariamente. Não é o que vemos, porém. O negro luta pela integração, torna-se referência como atleta (Pelé, Ademar da Silva, Daiane dos Santos, entre outros), vestem a roupa da Pátria e representam orgulho para todos os brasileiros.
Mas e o que mora na favela? Aquele vizinho nosso, na casa humilde? Tem certeza que são observados com o mesmo olhar de admiração? Não são eles que a polícia para na blitz, vítimas de suspeitas infundadas estigmatizadas na cor da pele? É certo que isto não terá fim pela simples compreensão. Temos, como sociedade, que saldar esta dívida social e assegurar as cotas raciais nas universidades. Não é favor, antes um dever histórico, que se impõe a uma Nação para que ele mereça o respeito de ser chamada assim.
Por coincidência do destino, acontece neste dia 13 de maio, na Câmara Municipal de Passos, o lançamento da minha pré-candidatura a deputado estadual. Para nós do PMDB e moradores deste lado das Minas Gerais, o significado não é pequeno. Já beira os vinte anos que não temos deputado estadual eleito.
Em dois momentos de minha vida, aceitei o desafio de me candidatar a deputado federal. Na segunda vez, acabei assumindo por oito meses. Foi uma oportunidade que procurei não perder e, por isso, me esforcei para dar uma intensidade forte à minha ação parlamentar. Graças a esta disposição, que considero normal no meu ritmo de trabalho, levei a efeito tarefas inadiáveis que se não fossem realizadas naquele momento não teríamos nem condições hoje de pleitear qualquer nova candidatura.
Trabalhei com empenho para a criação da Universidade Pública, lutei pela regularização do Parque Nacional da Serra da Canastra, tratando da questão da exploração sustentável da pedra mineira, além da tarefa de trazer o SAMU para Passos, que veio, voltou, e agora, depois de um novo trabalho que realizamos, retornou para ficar. Não posso deixar de mencionar a inclusão no Orçamento da União dos recursos necessários para que a região pudesse ter o Hospital Regional do Câncer.
Claro que não fiz isto sozinho. Lá estavam companheiros de partido, como o deputado federal Saraiva Felipe, o senador Hélio Costa, e também, pessoas de outros partidos como Odair Cunha (PT), Geraldo Tadeu (PPS) e Carlos Melles (DEM). Mas a força política que representávamos naquela hora se fez presente e a diferença. Não era um grito no deserto. Foi uma voz respaldada em cerca de 80 mil votos que foi ouvida com respeito.
Ao lançar a minha pré-candidatura a deputado estadual, o meu partido (PMDB) espera de mim essa capacidade de articulação, de realização, e trabalho de alcance social. Coloco meu nome e minha história à disposição para que os companheiros de partido avaliem, e afirmo que da minha parte vontade não falta.
Desde já agradeço ao senador Hélio Costa, nosso candidato ao governo de Minas; ao ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel; ao presidente do PMDB e deputado federal, Antonio Andrade; Saraiva Felipe, Odair Cunha, Anderson Adauto e as mais de 40 cidades convidadas e que já confirmaram presença nesta quinta-feira. Quero dizer que não sinto como se estivesse lançando a minha pré-candidatura, mas participando da luta pelo resgate da representação que a nossa região merece.
Por isso, quando vejo alguém se colocando contra as cotas raciais, como se ela estimulasse o racismo, indago se os chicotes que deixaram marcas no lombo de tantos seres humanos não seriam estímulos para um ódio que poderia ter perdurado centenariamente. Não é o que vemos, porém. O negro luta pela integração, torna-se referência como atleta (Pelé, Ademar da Silva, Daiane dos Santos, entre outros), vestem a roupa da Pátria e representam orgulho para todos os brasileiros.
Mas e o que mora na favela? Aquele vizinho nosso, na casa humilde? Tem certeza que são observados com o mesmo olhar de admiração? Não são eles que a polícia para na blitz, vítimas de suspeitas infundadas estigmatizadas na cor da pele? É certo que isto não terá fim pela simples compreensão. Temos, como sociedade, que saldar esta dívida social e assegurar as cotas raciais nas universidades. Não é favor, antes um dever histórico, que se impõe a uma Nação para que ele mereça o respeito de ser chamada assim.
Por coincidência do destino, acontece neste dia 13 de maio, na Câmara Municipal de Passos, o lançamento da minha pré-candidatura a deputado estadual. Para nós do PMDB e moradores deste lado das Minas Gerais, o significado não é pequeno. Já beira os vinte anos que não temos deputado estadual eleito.
Em dois momentos de minha vida, aceitei o desafio de me candidatar a deputado federal. Na segunda vez, acabei assumindo por oito meses. Foi uma oportunidade que procurei não perder e, por isso, me esforcei para dar uma intensidade forte à minha ação parlamentar. Graças a esta disposição, que considero normal no meu ritmo de trabalho, levei a efeito tarefas inadiáveis que se não fossem realizadas naquele momento não teríamos nem condições hoje de pleitear qualquer nova candidatura.
Trabalhei com empenho para a criação da Universidade Pública, lutei pela regularização do Parque Nacional da Serra da Canastra, tratando da questão da exploração sustentável da pedra mineira, além da tarefa de trazer o SAMU para Passos, que veio, voltou, e agora, depois de um novo trabalho que realizamos, retornou para ficar. Não posso deixar de mencionar a inclusão no Orçamento da União dos recursos necessários para que a região pudesse ter o Hospital Regional do Câncer.
Claro que não fiz isto sozinho. Lá estavam companheiros de partido, como o deputado federal Saraiva Felipe, o senador Hélio Costa, e também, pessoas de outros partidos como Odair Cunha (PT), Geraldo Tadeu (PPS) e Carlos Melles (DEM). Mas a força política que representávamos naquela hora se fez presente e a diferença. Não era um grito no deserto. Foi uma voz respaldada em cerca de 80 mil votos que foi ouvida com respeito.
Ao lançar a minha pré-candidatura a deputado estadual, o meu partido (PMDB) espera de mim essa capacidade de articulação, de realização, e trabalho de alcance social. Coloco meu nome e minha história à disposição para que os companheiros de partido avaliem, e afirmo que da minha parte vontade não falta.
Desde já agradeço ao senador Hélio Costa, nosso candidato ao governo de Minas; ao ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel; ao presidente do PMDB e deputado federal, Antonio Andrade; Saraiva Felipe, Odair Cunha, Anderson Adauto e as mais de 40 cidades convidadas e que já confirmaram presença nesta quinta-feira. Quero dizer que não sinto como se estivesse lançando a minha pré-candidatura, mas participando da luta pelo resgate da representação que a nossa região merece.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
É preciso avançar
Desde o ano passado, durante o desenvolvimento de minha função como assessor especial de José Hernani, quando, por delegação dele, trabalhei com afinco para trazer de volta para Passos o SAMU, estabeleci contatos com a região procurando fortalecer o PMDB e aliados, com foco no pleito que se aproxima.
Naturalmente meu nome foi ganhando força entre os companheiros da região para disputar de novo uma vaga no legislativo. A princípio, achei que seria natural ser apresentado como candidato a deputado federal, já que em duas ocasiões, concorri ao cargo e tive votação expressiva , uma batendo na casa dos 80 mil votos, e outra, cerca de 70 mil.
Mas o partido, numa discussão intensa, cobrou a necessidade de se trabalhar uma candidatura viável a deputado estadual. Afinal, o que adianta ser campeão de votos e não levar a eleição? Somou-se a esta postura, a de diversas outras pessoas que avaliaram como extremamente positiva minha ação no mandato de deputado federal pelo curto espaço de oito meses. (Recursos para o Hospital Regional do Câncer, SAMU, luta pela universidade pública, defesa do emprego através da exploração sustentável da pedra mineira e do turismo, entre outras atividades).
A partir dessa decisão interna, trabalhei pela viabilidade de uma pré-candidatura dentro do PMDB. Saí a campo. Fiz contatos em mais de 30 cidades da região, além de trabalhar para ter proximidade com lideranças fortes dentro da base de sustentação do governo Lula.
Trabalhei pela concretização e viabilização do senador Hélio Costa, como o nome para disputar o governo de Minas pelo PMDB. Contribui para que acontecesse aqui em Passos o encontro da chapa liderada por Antônio Andrade, hoje presidente do partido, e que naquele instante trouxe a Passos mais de 40 cidades.
Enquanto tratava desses interesses regionais, pude sentir o quanto o Sul e Sudoeste de Minas querem eleger um deputado estadual. Mais um, mais de um. Para que se possa formar uma bancada forte na Assembléia Legislativa que represente bem a região. Trabalho com esta perspectiva.
Agora chegou a hora de coroar esta busca pela consolidação de meu nome como pré-candidato. Por isso, no dia 13 de maio (quinta-feira), teremos na Câmara Municipal de Passos o lançamento da minha pré-candidatura pelo PMDB. O ministro Hélio Costa já confirmou presença, assim como, o deputado federal Antônio Andrade, presidente do partido em Minas. A aceitação na região está surpreendendo, além de outras lideranças que, ao saber da iniciativa do PMDB de Passos, já ligaram também dizendo que estarão aqui.
É mais um passo. Mas é importante que seja dado, porque é hora de caminhar no sentido de avançar para a recuperação da representação política da região, e o que não me falta é disposição para fazê-lo.
Naturalmente meu nome foi ganhando força entre os companheiros da região para disputar de novo uma vaga no legislativo. A princípio, achei que seria natural ser apresentado como candidato a deputado federal, já que em duas ocasiões, concorri ao cargo e tive votação expressiva , uma batendo na casa dos 80 mil votos, e outra, cerca de 70 mil.
Mas o partido, numa discussão intensa, cobrou a necessidade de se trabalhar uma candidatura viável a deputado estadual. Afinal, o que adianta ser campeão de votos e não levar a eleição? Somou-se a esta postura, a de diversas outras pessoas que avaliaram como extremamente positiva minha ação no mandato de deputado federal pelo curto espaço de oito meses. (Recursos para o Hospital Regional do Câncer, SAMU, luta pela universidade pública, defesa do emprego através da exploração sustentável da pedra mineira e do turismo, entre outras atividades).
A partir dessa decisão interna, trabalhei pela viabilidade de uma pré-candidatura dentro do PMDB. Saí a campo. Fiz contatos em mais de 30 cidades da região, além de trabalhar para ter proximidade com lideranças fortes dentro da base de sustentação do governo Lula.
Trabalhei pela concretização e viabilização do senador Hélio Costa, como o nome para disputar o governo de Minas pelo PMDB. Contribui para que acontecesse aqui em Passos o encontro da chapa liderada por Antônio Andrade, hoje presidente do partido, e que naquele instante trouxe a Passos mais de 40 cidades.
Enquanto tratava desses interesses regionais, pude sentir o quanto o Sul e Sudoeste de Minas querem eleger um deputado estadual. Mais um, mais de um. Para que se possa formar uma bancada forte na Assembléia Legislativa que represente bem a região. Trabalho com esta perspectiva.
Agora chegou a hora de coroar esta busca pela consolidação de meu nome como pré-candidato. Por isso, no dia 13 de maio (quinta-feira), teremos na Câmara Municipal de Passos o lançamento da minha pré-candidatura pelo PMDB. O ministro Hélio Costa já confirmou presença, assim como, o deputado federal Antônio Andrade, presidente do partido em Minas. A aceitação na região está surpreendendo, além de outras lideranças que, ao saber da iniciativa do PMDB de Passos, já ligaram também dizendo que estarão aqui.
É mais um passo. Mas é importante que seja dado, porque é hora de caminhar no sentido de avançar para a recuperação da representação política da região, e o que não me falta é disposição para fazê-lo.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Trabalho Árduo
Acompanhei pela imprensa, primeiro pela Rádio Globo, e depois pela Folha da Manhã e sites de informação, o resultado da mais recente pesquisa de opinião realizada pela Empop, sob encomenda da Rádio Globo AM – Passos. Esta é a segunda apuração feita nos últimos dois meses. Fiquei muito feliz em saber que o meu nome continua na liderança de intenção de votos.
O crescimento de mais 17% mostra que a movimentação que temos feito junto às lideranças partidárias repercute entre a população passense. Também acatei com satisfação o dado que mostra que houve queda na rejeição ao meu nome, que já era baixa. Considero importante ter atingido 38% na pergunta estimulada, mesmo concorrendo com outros nomes fortes aqui da cidade.
Sei que obter sucesso na eleição não é tarefa fácil. É verdade que Passos tem um peso eleitoral grande, mas ninguém consegue se eleger sem o apoio também da região. Em outras eleições, quando sai para o cargo de deputado federal, alcançando 36 mil votos, consegui uma frente que muitos imaginavam fundamental, mas que não foi suficiente para conseguir a vaga.
Os dados históricos hoje apontam para outra realidade. O PMDB, em circunstâncias diversas, precisou de cerca de 36.800 mil votos para eleger um deputado estadual. Pode ser até que este número de votos cresça um pouco, então fazer frente a esta quantidade a partir de Passos é fundamental.
Tenho trabalhado muito, desde já, em contatos que me levam percorrer mais de 60 cidades, em cada uma delas busco estreitar relacionamentos que amanhã poderão ser úteis numa campanha. Não perco o foco. A hora é de pré-campanha e ressalvo sempre: trabalho para ver meu nome aprovado pelo meu partido.
No último final de semana, estive em Caxambu numa reunião regional do PMDB. Lá, ao lado de Hélio Costa, a quem agradeço a oportunidade de participar da mesa diretora de trabalho, pude encontrar companheiros de 41 cidades. É claro que não estou falando aqui que estes municípios estão todos fechados comigo, mas indico o quanto tem sido árduo o trabalho que faço para amanhã ter a honra de colocar meu nome para representar nossa região.
Creio que todos os outros candidatos têm a legítima intenção de fazer o mesmo, mas o eleitor começa, embora ainda um pouco desinteressado, como mostra a pesquisa, sinalizar que fará sua parte, escolhendo para votar aquele que considera com mais chances de ver eleito, sabendo desde já que todos têm como foco defender os interesses da região, que se encontra sem representação política efetiva há mais de 20 anos.
O crescimento de mais 17% mostra que a movimentação que temos feito junto às lideranças partidárias repercute entre a população passense. Também acatei com satisfação o dado que mostra que houve queda na rejeição ao meu nome, que já era baixa. Considero importante ter atingido 38% na pergunta estimulada, mesmo concorrendo com outros nomes fortes aqui da cidade.
Sei que obter sucesso na eleição não é tarefa fácil. É verdade que Passos tem um peso eleitoral grande, mas ninguém consegue se eleger sem o apoio também da região. Em outras eleições, quando sai para o cargo de deputado federal, alcançando 36 mil votos, consegui uma frente que muitos imaginavam fundamental, mas que não foi suficiente para conseguir a vaga.
Os dados históricos hoje apontam para outra realidade. O PMDB, em circunstâncias diversas, precisou de cerca de 36.800 mil votos para eleger um deputado estadual. Pode ser até que este número de votos cresça um pouco, então fazer frente a esta quantidade a partir de Passos é fundamental.
Tenho trabalhado muito, desde já, em contatos que me levam percorrer mais de 60 cidades, em cada uma delas busco estreitar relacionamentos que amanhã poderão ser úteis numa campanha. Não perco o foco. A hora é de pré-campanha e ressalvo sempre: trabalho para ver meu nome aprovado pelo meu partido.
No último final de semana, estive em Caxambu numa reunião regional do PMDB. Lá, ao lado de Hélio Costa, a quem agradeço a oportunidade de participar da mesa diretora de trabalho, pude encontrar companheiros de 41 cidades. É claro que não estou falando aqui que estes municípios estão todos fechados comigo, mas indico o quanto tem sido árduo o trabalho que faço para amanhã ter a honra de colocar meu nome para representar nossa região.
Creio que todos os outros candidatos têm a legítima intenção de fazer o mesmo, mas o eleitor começa, embora ainda um pouco desinteressado, como mostra a pesquisa, sinalizar que fará sua parte, escolhendo para votar aquele que considera com mais chances de ver eleito, sabendo desde já que todos têm como foco defender os interesses da região, que se encontra sem representação política efetiva há mais de 20 anos.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
PMDB define apoio a Alexandre Maia e Hélio Costa
O PMDB de Passos realizou na quarta-feira, dia 14 de abril, reunião de trabalho com todo o diretório da sigla em apoio a pré - candidatura de Alexandre Maia (deputado estadual) e de Hélio Costa (governador de Minas Gerais). No evento, foi ressaltada a importância de se eleger deputado da cidade de Passos e governador peemedebista, garantindo assim acesso facilitado na esfera estadual. De acordo com o presidente do partido, Telmo Santiago, o PMDB dará toda estrutura aos seus pré - candidatos. Ao final da reunião os participantes foram convidados para uma confraternização que ocorreu no clube Crassem.
A reunião foi realizada na Câmara Municipal de Passos com a presença de mais de 100 pessoas, entre Executiva e filiados do partido. O encontro contou com a participação do prefeito José Hernani Silveira e do vice Cóssimo Baltazar de Freitas. Também compareceram na Câmara, os vereadores do PMDB, integrados a legislação atual, Edmilson de Paula Amparado Júnior, José Antônio de Freitas Campos (Tuco) e Marcos Antônio Marques Silva (Marquinho Saluti).
A cerimônia foi aberta pelo presidente do PMDB de Passos, Telmo Santiago, às 19h, e no discurso ele agradeceu a presença de todos, destacando os projetos que fizeram parte da plataforma de campanha do prefeito Hernani como, por exemplo, o Samu, que teve a participação de Alexandre Maia para sua implantação. Telmo falou sobre a importância da união de todos os integrantes do PMDB nas eleições de outubro. “Temos que trabalhar unidos, não podemos medir esforços se quisermos eleger os nossos pré-candidatos”, disse.
Outros convidados tiveram o poder da palavra e ressaltaram a capacidade dos políticos passenses. “Temos excelentes nomes para eleger, a oportunidade é essa”, afirmou Toninho Pastor, secretário de planejamento da prefeitura de Passos. Já o vice-presidente do PMDB, Domicílio Ernesto Leite, frisou a importância da reunião. “È hora de arregaçarmos a manga para não deixarmos passar mais essa oportunidade”, falou.
Quanto ao pré- candidato Alexandre Maia, este acompanhou todos os momentos da reunião e se mostrou satisfeito com o apoio recebido do diretório. Maia falou de sua atuação como deputado federal e de seus feitos nos oito meses e meio que assumiu como suplente, sendo o principal deles, a conquista de recurso no valor de R$ 3,6 milhões para a construção do Hospital Regional do Câncer. “É muito importante o apoio de todos nesta luta, que sei que não será fácil, mas com garra e muito trabalho vamos vencer. Passos e região já passaram da hora de eleger deputados”, disse.
Apesar da aceitação e incentivo do partido, Alexandre Maia fez questão de ressaltar que a reunião de quarta não representou a lançamento de sua pré-campanha, mas sim, um encontro formal de trabalho para fortalecimento do grupo. “O lançamento oficial da pré-campanha está previsto para maio”, informou ele.
A reunião foi realizada na Câmara Municipal de Passos com a presença de mais de 100 pessoas, entre Executiva e filiados do partido. O encontro contou com a participação do prefeito José Hernani Silveira e do vice Cóssimo Baltazar de Freitas. Também compareceram na Câmara, os vereadores do PMDB, integrados a legislação atual, Edmilson de Paula Amparado Júnior, José Antônio de Freitas Campos (Tuco) e Marcos Antônio Marques Silva (Marquinho Saluti).
A cerimônia foi aberta pelo presidente do PMDB de Passos, Telmo Santiago, às 19h, e no discurso ele agradeceu a presença de todos, destacando os projetos que fizeram parte da plataforma de campanha do prefeito Hernani como, por exemplo, o Samu, que teve a participação de Alexandre Maia para sua implantação. Telmo falou sobre a importância da união de todos os integrantes do PMDB nas eleições de outubro. “Temos que trabalhar unidos, não podemos medir esforços se quisermos eleger os nossos pré-candidatos”, disse.
Outros convidados tiveram o poder da palavra e ressaltaram a capacidade dos políticos passenses. “Temos excelentes nomes para eleger, a oportunidade é essa”, afirmou Toninho Pastor, secretário de planejamento da prefeitura de Passos. Já o vice-presidente do PMDB, Domicílio Ernesto Leite, frisou a importância da reunião. “È hora de arregaçarmos a manga para não deixarmos passar mais essa oportunidade”, falou.
Quanto ao pré- candidato Alexandre Maia, este acompanhou todos os momentos da reunião e se mostrou satisfeito com o apoio recebido do diretório. Maia falou de sua atuação como deputado federal e de seus feitos nos oito meses e meio que assumiu como suplente, sendo o principal deles, a conquista de recurso no valor de R$ 3,6 milhões para a construção do Hospital Regional do Câncer. “É muito importante o apoio de todos nesta luta, que sei que não será fácil, mas com garra e muito trabalho vamos vencer. Passos e região já passaram da hora de eleger deputados”, disse.
Apesar da aceitação e incentivo do partido, Alexandre Maia fez questão de ressaltar que a reunião de quarta não representou a lançamento de sua pré-campanha, mas sim, um encontro formal de trabalho para fortalecimento do grupo. “O lançamento oficial da pré-campanha está previsto para maio”, informou ele.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Educação sem prioridade
A Educação no Brasil nunca foi tratada com a prioridade que merece. No entanto, em todos os discursos ela tem sempre a maior das atenções. Passado o momento do debate, vencidas as eleições, o discurso some e a realidade muda pouco.
No plano federal, o governo Lula avançou bastante. Criou um piso salarial para os professores e pelo menos 13 universidades públicas. Mesmo assim, ainda somos devedores na oferta de ensino de qualidade e de uma visão acadêmica que permita a inserção de universitários na vida do País.Em todo caso, a atenção existiu, embora seja importante trabalhar o aprofundamento e a expansão da atual política para a Educação.
Quando se leva em conta o que se pratica no Estado de Minas, vemos que não há política pública conseqüente para a Educação. O governo Aécio Neves, marcado por uma gestão baseada no marketing, pode até contar com boa aprovação, mas pouco tem feito de real nesta área.
Reconheço como necessária e justa a luta que os professores estão travando agora. Filho de professora, Dona Aleida (Aleida Maia Lemos), acompanhei sua trajetória tanto em sala de aula como também como primeira dirigente da 27ª Superintendência Regional de Ensino e percebia o foco na dedicação ao ensino, no apoio ao aluno, no suporte à família, fazendo da escola uma extensão da casa de cada aluno. Os professores tinham autoridade para ensinar e também para fazer cidadãos responsáveis e atuantes no meio em que estavam inseridos.
A política adotada hoje nas escolas e incentivada pelo Estado confunde direito e cidadania, muitas vezes, com desobediência sem possibilidade de correção de comportamento. E isto eleva o stress. E um stress que é multiplicado por “N” vezes quando se percebe que a remuneração dos servidores da área não consegue garantir o sustento e a dignidade do professor.
Em momentos como este, não se vê mesmo outra alternativa, senão fazer um movimento de mobilização e, se for o caso, parar com as aulas até que os educadores sejam ouvidos e contemplados nas suas reivindicações.
Pode ser que o governo tenha demandas importantes para serem atendidas, mas se ele quiser mudar este quadro só existe uma maneira: investir recursos na Educação, valorizar os profissionais, e trabalhar uma escola viva, participativa, que garanta a presença dos professores em maior tempo dentro dela.
Definitivamente, quando percebemos que há mais de 14 anos os professores mineiros não recebem reajuste digno, só temos um caminho: solidarizar-se com eles e torcer para que não parem a luta enquanto não forem ouvidos.
No plano federal, o governo Lula avançou bastante. Criou um piso salarial para os professores e pelo menos 13 universidades públicas. Mesmo assim, ainda somos devedores na oferta de ensino de qualidade e de uma visão acadêmica que permita a inserção de universitários na vida do País.Em todo caso, a atenção existiu, embora seja importante trabalhar o aprofundamento e a expansão da atual política para a Educação.
Quando se leva em conta o que se pratica no Estado de Minas, vemos que não há política pública conseqüente para a Educação. O governo Aécio Neves, marcado por uma gestão baseada no marketing, pode até contar com boa aprovação, mas pouco tem feito de real nesta área.
Reconheço como necessária e justa a luta que os professores estão travando agora. Filho de professora, Dona Aleida (Aleida Maia Lemos), acompanhei sua trajetória tanto em sala de aula como também como primeira dirigente da 27ª Superintendência Regional de Ensino e percebia o foco na dedicação ao ensino, no apoio ao aluno, no suporte à família, fazendo da escola uma extensão da casa de cada aluno. Os professores tinham autoridade para ensinar e também para fazer cidadãos responsáveis e atuantes no meio em que estavam inseridos.
A política adotada hoje nas escolas e incentivada pelo Estado confunde direito e cidadania, muitas vezes, com desobediência sem possibilidade de correção de comportamento. E isto eleva o stress. E um stress que é multiplicado por “N” vezes quando se percebe que a remuneração dos servidores da área não consegue garantir o sustento e a dignidade do professor.
Em momentos como este, não se vê mesmo outra alternativa, senão fazer um movimento de mobilização e, se for o caso, parar com as aulas até que os educadores sejam ouvidos e contemplados nas suas reivindicações.
Pode ser que o governo tenha demandas importantes para serem atendidas, mas se ele quiser mudar este quadro só existe uma maneira: investir recursos na Educação, valorizar os profissionais, e trabalhar uma escola viva, participativa, que garanta a presença dos professores em maior tempo dentro dela.
Definitivamente, quando percebemos que há mais de 14 anos os professores mineiros não recebem reajuste digno, só temos um caminho: solidarizar-se com eles e torcer para que não parem a luta enquanto não forem ouvidos.
sábado, 10 de abril de 2010
Uma tragédia que poderia ser evitada
É impossível assistir os noticiários na televisão e não se comover com a situação de centenas de famílias vitimadas pelas chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro esta semana. Já são mais de 184 pessoas mortas pelas enchentes e deslizamentos de terra. Analisando as imagens de ‘caos’, vários questionamentos passam pela minha cabeça, sendo o primeiro deles, como isso foi acontecer? Seria uma revolta da natureza contra as ações insanas do homem que vem depredando o meio ambiente?
Para alguns religiosos, o fato pode ser explicado com o jargão ‘Final dos Tempos’. Mas creio que ainda temos muitos anos para viver neste mundo e esta seria uma maneira muito simplista de encarar a situação e redimir o homem de suas responsabilidades. Nesta linha de pensamento pergunto: onde está a responsabilidade do cidadão que decide construir sua moradia em locais não apropriados, sem o mínimo de segurança e infra-estrutura, colocando a família toda em risco?
Refletindo um pouco mais sobre o caso, questiono: Onde estava o poder público no momento em que as primeiras moradias começaram tomar parte dos morros, sem preparação do terreno, sem alvará de construção e projeto de engenharia? Porque não foi buscada uma outra alternativa de moradia para estas famílias? Porque o homem continua desmatando a mata virgem, produzindo e jogando lixo desordenadamente, colaborando para que as enchentes ocorram com maior frequência?
Agora, depois do desastre acontecido, um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, define que os moradores que se encontram em áreas de risco sejam retirados de suas residências, mesmo contra a vontade, ou seja, a força, inclusive, com o auxílio da polícia. Tudo em nome da proteção das vidas.
Também, em medida emergencial, foram liberados pela prefeitura do Rio cerca de R$ 125milhões para que as secretarias municipais possam realizar obras que aplaquem os estragos causados pelas chuvas. A administração municipal aguarda, ainda, a liberação de mais R$ 270 milhões, para as obras na Praça da Bandeira. O governo federal já colaborou com R$ 90 milhões para obras de contenção de encostas e limpeza de rios. Doações por parte de instituições e empresas públicas e privadas chegam em vários postos de recolhimento.
Enfim, o brasileiro é muito solidário e quando a coisa aperta aparece projeto, dinheiro, decreto, o povo mostra realmente do que é capaz. Pelo que vejo, precisamos ser estimulados negativamente para tomarmos uma atitude. Isso é muito ruim porque, desta forma, trabalharemos sempre a ‘remediar’ o problema, e nunca, em se ‘precaver’ dele. O que Rio enfrenta hoje é uma mostra do nosso despreparo com as chuvas. Quem sabe, não é desta vez que o Brasil vai aprender que para ganhar uma Olimpíada, é preciso, antes, se preparar e trabalhar duro para estar a altura dos adversários.
Para alguns religiosos, o fato pode ser explicado com o jargão ‘Final dos Tempos’. Mas creio que ainda temos muitos anos para viver neste mundo e esta seria uma maneira muito simplista de encarar a situação e redimir o homem de suas responsabilidades. Nesta linha de pensamento pergunto: onde está a responsabilidade do cidadão que decide construir sua moradia em locais não apropriados, sem o mínimo de segurança e infra-estrutura, colocando a família toda em risco?
Refletindo um pouco mais sobre o caso, questiono: Onde estava o poder público no momento em que as primeiras moradias começaram tomar parte dos morros, sem preparação do terreno, sem alvará de construção e projeto de engenharia? Porque não foi buscada uma outra alternativa de moradia para estas famílias? Porque o homem continua desmatando a mata virgem, produzindo e jogando lixo desordenadamente, colaborando para que as enchentes ocorram com maior frequência?
Agora, depois do desastre acontecido, um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, define que os moradores que se encontram em áreas de risco sejam retirados de suas residências, mesmo contra a vontade, ou seja, a força, inclusive, com o auxílio da polícia. Tudo em nome da proteção das vidas.
Também, em medida emergencial, foram liberados pela prefeitura do Rio cerca de R$ 125milhões para que as secretarias municipais possam realizar obras que aplaquem os estragos causados pelas chuvas. A administração municipal aguarda, ainda, a liberação de mais R$ 270 milhões, para as obras na Praça da Bandeira. O governo federal já colaborou com R$ 90 milhões para obras de contenção de encostas e limpeza de rios. Doações por parte de instituições e empresas públicas e privadas chegam em vários postos de recolhimento.
Enfim, o brasileiro é muito solidário e quando a coisa aperta aparece projeto, dinheiro, decreto, o povo mostra realmente do que é capaz. Pelo que vejo, precisamos ser estimulados negativamente para tomarmos uma atitude. Isso é muito ruim porque, desta forma, trabalharemos sempre a ‘remediar’ o problema, e nunca, em se ‘precaver’ dele. O que Rio enfrenta hoje é uma mostra do nosso despreparo com as chuvas. Quem sabe, não é desta vez que o Brasil vai aprender que para ganhar uma Olimpíada, é preciso, antes, se preparar e trabalhar duro para estar a altura dos adversários.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Dengue, um combate permanente
A dengue este ano assustou o Brasil inteiro. No caso de alguns municípios, a situação ficou fora de controle. Em Passos, os números mostram que a cidade está em estado de alerta. O que levou a tal situação é um somatório de fatos que, agora, devem ser analisados para que no próximo ano, isto não aconteça mais.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer um elo permanente com a comunidade. Sem uma presença mobilizadora em torno do assunto, o combate toma rumo burocrático, com os moradores entendendo a rotina dos agentes da Zoonose como a única coisa importante para o combate do mosquito Aedes aegypti. Esse pensamento leva todos a uma acomodação perigosa.
Não se trata aqui de transferir para a população a responsabilidade pela epidemia. Nem dizer que os agentes não cumpriram o seu papel. Ao contrário, o que faltou foi uma ação mais atuante em favor do combate permanente, afinal, o mosquito se cria em ambientes urbanos, em residências, oficinas, terrenos baldios, descuidados, locais em que deixaram de dar vazão a água limpa e parada, o habitat natural das larvas do mosquito.
Mesmo os governos federal e estadual não estavam prontos para o combate. Tanto que as iniciativas foram surgindo ao longo do processo.
No entanto, precisamos tirar lições daquilo que acontece diante dos nossos olhos. O clima não segue mais as ocorrências das chamadas quatro estações. As chuvas, às vezes, faltam outras vezes sobram, mas o calor nunca é escasso, e o frio intenso é ocasional. Então, o tratamento às chamadas doenças tropicais precisa e deve ser permanente.
Para isso, as prefeituras devem ser incentivadas a propor e realizar políticas públicas de combate permanente à dengue e à Influenza (H1N1), ainda mais que para dar conta desse recado, o trabalho não pode deixar de contar com o apoio e contato direto com a comunidade.
Esta seria a única saída para que, de repente, não nos vejamos de novo no olho do furacão no ano que vem.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer um elo permanente com a comunidade. Sem uma presença mobilizadora em torno do assunto, o combate toma rumo burocrático, com os moradores entendendo a rotina dos agentes da Zoonose como a única coisa importante para o combate do mosquito Aedes aegypti. Esse pensamento leva todos a uma acomodação perigosa.
Não se trata aqui de transferir para a população a responsabilidade pela epidemia. Nem dizer que os agentes não cumpriram o seu papel. Ao contrário, o que faltou foi uma ação mais atuante em favor do combate permanente, afinal, o mosquito se cria em ambientes urbanos, em residências, oficinas, terrenos baldios, descuidados, locais em que deixaram de dar vazão a água limpa e parada, o habitat natural das larvas do mosquito.
Mesmo os governos federal e estadual não estavam prontos para o combate. Tanto que as iniciativas foram surgindo ao longo do processo.
No entanto, precisamos tirar lições daquilo que acontece diante dos nossos olhos. O clima não segue mais as ocorrências das chamadas quatro estações. As chuvas, às vezes, faltam outras vezes sobram, mas o calor nunca é escasso, e o frio intenso é ocasional. Então, o tratamento às chamadas doenças tropicais precisa e deve ser permanente.
Para isso, as prefeituras devem ser incentivadas a propor e realizar políticas públicas de combate permanente à dengue e à Influenza (H1N1), ainda mais que para dar conta desse recado, o trabalho não pode deixar de contar com o apoio e contato direto com a comunidade.
Esta seria a única saída para que, de repente, não nos vejamos de novo no olho do furacão no ano que vem.
terça-feira, 30 de março de 2010
A sucessão em Minas
Estamos ainda a seis meses das eleições gerais de outubro, mas desde já, a discussão em torno dos projetos políticos começam a tomar conta das análises e rodas de discussão, embora seja necessário frisar que o tema não empolga o eleitorado, como bem demonstram as mais recentes pesquisas.
Por outro lado, é importante para quem tem atuação e militância, que não fuja ao tema e coloque seu ponto de vista com transparência. É o que farei neste texto, como militante do PMDB e avaliando uma aliança que foi feita no Brasil e colocou o país em destaque, não por acaso, mas em razão do desenvolvimento social e da distribuição renda que levou milhões de pessoas abaixo da linha pobreza a se inserirem no tecido social produtivo brasileiro.
Há uma idéia de que o governo Lula, alicerçado na aliança histórica PMDB/PT e outros partidos, deu sequência ao governo anterior de FHC. Isto não é verdade. Fernando Henrique, PSDB e DEM, implantaram no país uma política monetária que ajudou no controle da inflação, é preciso reconhecer, mas daí para a frente, que o foco foi o econômico e o privilégio para o capital no lugar do social.
A política de desenvolvimento social implantada por Lula, no contexto da aliança que dá sustentação ao governo federal, tirou milhões de pessoas da linha da pobreza e transformou o Brasil num canteiro de obras, além de estímulo ao consumo, aquecendo a produção, gerando empregos, que bateram recordes na atual gestão, melhorando a qualidade de vida da nação, acrescentando renda ao bolso das classes D e E, sem causar prejuízos significativos à classe A.
Em 2010 esses dois projetos vão se confrontar. Do lado de cá, vai estar Dilma, que já mostrou sua capacidade gerencial e velozmente ganha contornos de líder política, seguindo os passos de Lula.
Mas é certo que para ser eleita precisa de alicerces em todos os Estados. No caso, vou me ater a Minas Gerais.
Aqui em Minas, Dilma Roussef conta com aliados fortes, tanto no PT (Fernando Pimentel e Patrus Ananias), como no PMDB (Hélio Costa) e no PRB (José Alencar). Mas é necessário saber administrar este quadro para que a força política exposta nele não se dilua e seja usada toda em favor de uma provável candidatura de Dilma.
É normal a movimentação de afirmação em torno de prováveis candidaturas, como recentemente fizeram Pimentel e Patrus, selando acordo para que o PT lance um nome para concorrer ao governo.
O cenário pesquisado, porém, não favorece este raciocínio, já que Hélio Costa lidera todas as pesquisas de opinião com larga folga. O que se recomenda é calma, juízo e capacidade de articulação.
Se o bom senso prevalecer, que acredito que irá ocorrer, Hélio Costa será sacramentado candidato ao governo de Minas, com um vice do PT e José Alencar para o senado. Esta composição garante a continuidade de um projeto desenvolvimentista, que teve início há oito anos, com a primeira eleição de Lula para presidente.
Por outro lado, é importante para quem tem atuação e militância, que não fuja ao tema e coloque seu ponto de vista com transparência. É o que farei neste texto, como militante do PMDB e avaliando uma aliança que foi feita no Brasil e colocou o país em destaque, não por acaso, mas em razão do desenvolvimento social e da distribuição renda que levou milhões de pessoas abaixo da linha pobreza a se inserirem no tecido social produtivo brasileiro.
Há uma idéia de que o governo Lula, alicerçado na aliança histórica PMDB/PT e outros partidos, deu sequência ao governo anterior de FHC. Isto não é verdade. Fernando Henrique, PSDB e DEM, implantaram no país uma política monetária que ajudou no controle da inflação, é preciso reconhecer, mas daí para a frente, que o foco foi o econômico e o privilégio para o capital no lugar do social.
A política de desenvolvimento social implantada por Lula, no contexto da aliança que dá sustentação ao governo federal, tirou milhões de pessoas da linha da pobreza e transformou o Brasil num canteiro de obras, além de estímulo ao consumo, aquecendo a produção, gerando empregos, que bateram recordes na atual gestão, melhorando a qualidade de vida da nação, acrescentando renda ao bolso das classes D e E, sem causar prejuízos significativos à classe A.
Em 2010 esses dois projetos vão se confrontar. Do lado de cá, vai estar Dilma, que já mostrou sua capacidade gerencial e velozmente ganha contornos de líder política, seguindo os passos de Lula.
Mas é certo que para ser eleita precisa de alicerces em todos os Estados. No caso, vou me ater a Minas Gerais.
Aqui em Minas, Dilma Roussef conta com aliados fortes, tanto no PT (Fernando Pimentel e Patrus Ananias), como no PMDB (Hélio Costa) e no PRB (José Alencar). Mas é necessário saber administrar este quadro para que a força política exposta nele não se dilua e seja usada toda em favor de uma provável candidatura de Dilma.
É normal a movimentação de afirmação em torno de prováveis candidaturas, como recentemente fizeram Pimentel e Patrus, selando acordo para que o PT lance um nome para concorrer ao governo.
O cenário pesquisado, porém, não favorece este raciocínio, já que Hélio Costa lidera todas as pesquisas de opinião com larga folga. O que se recomenda é calma, juízo e capacidade de articulação.
Se o bom senso prevalecer, que acredito que irá ocorrer, Hélio Costa será sacramentado candidato ao governo de Minas, com um vice do PT e José Alencar para o senado. Esta composição garante a continuidade de um projeto desenvolvimentista, que teve início há oito anos, com a primeira eleição de Lula para presidente.
sábado, 27 de março de 2010
SAMU chega a região
O SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) é um projeto criado pelo governo federal em 2003, que consiste no atendimento médico móvel emergencial. Quando exerci o mandato de deputado federal, me deparei com ele, e o mais importante, com a possibilidade de vê-lo implantado em Passos e na região.
Trata-se de um sistema formado por uma central de regulação, uma UTI móvel e outras ambulâncias equipadas para prestar os primeiros socorros, chamadas ao uso de acordo com a necessidade.
O SAMU exige uma equipe multiprofissional, com médicos, paramédicos e enfermeiros, que dão sustentação ao programa. Acreditei que o projeto era viável e que a nossa região merecia. Nem se trata de avaliar o custo/benefício porque vidas salvas não podem ser avaliadas pelo critério de custo, mas sim, pela capacidade de suportar financeiramente o projeto, e isto, todas as prefeituras têm.
Quando o prefeito José Hernani assumiu a ideia e a colocou no seu programa de governo, vi uma grande chance de retomar o projeto, já que havia a sensibilidade política que faltou outrora para que o SAMU viesse a ser a realidade que é hoje.
Além disso, a decisão do governo em vincular as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) ao SAMU contribuiu muito para que mais portas pudessem ser abertas e que trilhássemos um caminho com menos obstáculos, mas não completamente sem eles.
Segui a risca a tarefa da qual fui incumbido pelo prefeito José Hernani de trazer o SAMU de volta para Passos e região. Não descansei. Procurei articular as dezessete cidades que se propuseram a assumir a vinda deste serviço para a nossa região.
A última quinta-feira, 25 de março, representou uma data muito importante para o setor de Saúde na região. Em Tatuí/SP, o presidente Lula distribuiu 650 viaturas do SAMU, sendo dez para a benefício do nosso Sudoeste mineiro. No meu caso, a sensação foi de felicidade e de dever cumprido. De ter contribuído para que tenhamos aqui um serviço de atendimento de emergência de primeiro mundo, e que a toda hora vemos nas ruas das principais cidades brasileiras.
Trata-se de um sistema formado por uma central de regulação, uma UTI móvel e outras ambulâncias equipadas para prestar os primeiros socorros, chamadas ao uso de acordo com a necessidade.
O SAMU exige uma equipe multiprofissional, com médicos, paramédicos e enfermeiros, que dão sustentação ao programa. Acreditei que o projeto era viável e que a nossa região merecia. Nem se trata de avaliar o custo/benefício porque vidas salvas não podem ser avaliadas pelo critério de custo, mas sim, pela capacidade de suportar financeiramente o projeto, e isto, todas as prefeituras têm.
Quando o prefeito José Hernani assumiu a ideia e a colocou no seu programa de governo, vi uma grande chance de retomar o projeto, já que havia a sensibilidade política que faltou outrora para que o SAMU viesse a ser a realidade que é hoje.
Além disso, a decisão do governo em vincular as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) ao SAMU contribuiu muito para que mais portas pudessem ser abertas e que trilhássemos um caminho com menos obstáculos, mas não completamente sem eles.
Segui a risca a tarefa da qual fui incumbido pelo prefeito José Hernani de trazer o SAMU de volta para Passos e região. Não descansei. Procurei articular as dezessete cidades que se propuseram a assumir a vinda deste serviço para a nossa região.
A última quinta-feira, 25 de março, representou uma data muito importante para o setor de Saúde na região. Em Tatuí/SP, o presidente Lula distribuiu 650 viaturas do SAMU, sendo dez para a benefício do nosso Sudoeste mineiro. No meu caso, a sensação foi de felicidade e de dever cumprido. De ter contribuído para que tenhamos aqui um serviço de atendimento de emergência de primeiro mundo, e que a toda hora vemos nas ruas das principais cidades brasileiras.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ponte para o desenvolvimento
Já dizia o estadista que o progresso se faz com a construção de estradas. Elas não ligam dois pontos, nem municípios apenas. Elas aproximam as pessoas. E o ser humano carrega, junto com a bagagem, experiências, tecnologias, iniciativas, recursos, sonhos e vontade de trabalhar.
A Ponte de Integração Deputado Tristão da Cunha, nossa conhecida ponte Passos/Glória, vai facilitar este trânsito. Ela liquida um velho meio de transporte, a travessia do lago por balsa, e estende as fronteiras para além da Serra da Canastra.
A ponte é a remoção da pedra no meio do caminho da BR-146, para ficar na expressão poética de Carlos Drumond de Andrade.
Essa rodovia liga a nossa região à Brasília, atravessa o triângulo mineiro por chão de Minas e faz o link da região mais rica do Brasil, com um dos lugares mais belos do País, com cachoeiras, e montanhas.
A BR-146 tem que ser olhada com este prisma. Existem estradas que encurtam o nada para o lugar nenhum e, pode se dizer até que elas precisam ser construídas dentro de um contexto regional, mas não se pode fazer estas estradas sem que se valorize a visão macro, que nos insira no cenário de desenvolvimento do País.
Por isso, acredito que a ponte, que será inaugurada em 26 de março, tem uma importância que extrapola a simples travessia do lago da Usina Mascarenhas de Moraes. Tive orgulho de estar no momento em que sua construção foi anunciada pelo governador Aécio Neves, quando em 2006, na sua campanha para a reeleição, disse que o faria dentro do Parque de Exposição Adolpho Coelho Lemos.
É esta ponte que vai acelerar o processo de finalização da BR-146, porque de nada adianta fazer uma obra dessa magnitude e a história ficar interrompida no meio do caminho. E o mais estranho é que meio do caminho já está pronto.
Creio que um passo definitivo está sendo dado para que a BR-146 venha ser concretizada. Enquanto deputado federal, trabalhei muito para que ela se tornasse uma realidade, mas agora as coisas estão melhor pavimentadas e vejo a ponte prestes a ser inaugurada como um elo do desenvolvimento, vindo da região mais rica do País e indo para o centro nevrálgico do Brasil.
É um marco histórico, que poucos acreditavam um dia ver construído, da mesma forma como hoje poucos enxergam o desenvolvimento que ela poderá proporcionar a região. É algo que merece mesmo comemorações e todos os elogios feitos.
A Ponte de Integração Deputado Tristão da Cunha, nossa conhecida ponte Passos/Glória, vai facilitar este trânsito. Ela liquida um velho meio de transporte, a travessia do lago por balsa, e estende as fronteiras para além da Serra da Canastra.
A ponte é a remoção da pedra no meio do caminho da BR-146, para ficar na expressão poética de Carlos Drumond de Andrade.
Essa rodovia liga a nossa região à Brasília, atravessa o triângulo mineiro por chão de Minas e faz o link da região mais rica do Brasil, com um dos lugares mais belos do País, com cachoeiras, e montanhas.
A BR-146 tem que ser olhada com este prisma. Existem estradas que encurtam o nada para o lugar nenhum e, pode se dizer até que elas precisam ser construídas dentro de um contexto regional, mas não se pode fazer estas estradas sem que se valorize a visão macro, que nos insira no cenário de desenvolvimento do País.
Por isso, acredito que a ponte, que será inaugurada em 26 de março, tem uma importância que extrapola a simples travessia do lago da Usina Mascarenhas de Moraes. Tive orgulho de estar no momento em que sua construção foi anunciada pelo governador Aécio Neves, quando em 2006, na sua campanha para a reeleição, disse que o faria dentro do Parque de Exposição Adolpho Coelho Lemos.
É esta ponte que vai acelerar o processo de finalização da BR-146, porque de nada adianta fazer uma obra dessa magnitude e a história ficar interrompida no meio do caminho. E o mais estranho é que meio do caminho já está pronto.
Creio que um passo definitivo está sendo dado para que a BR-146 venha ser concretizada. Enquanto deputado federal, trabalhei muito para que ela se tornasse uma realidade, mas agora as coisas estão melhor pavimentadas e vejo a ponte prestes a ser inaugurada como um elo do desenvolvimento, vindo da região mais rica do País e indo para o centro nevrálgico do Brasil.
É um marco histórico, que poucos acreditavam um dia ver construído, da mesma forma como hoje poucos enxergam o desenvolvimento que ela poderá proporcionar a região. É algo que merece mesmo comemorações e todos os elogios feitos.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Depende de nós
Amigos, pretendo a partir de agora usar a internet para efeito de comunicação. Ela que permite a interação e possibilita que nossas ideias e pontos de vista sejam debatidos, confrontados, analisados e ampliados, através de uma rede que é virtual, mas real e instantânea. Essa é uma forma que percebemos a importância das teses que defendemos. Lanço, então, o meu blog, espaço para qual convido a todos que pensam a nossa região, incrustada entre montanhas, Serra da Canastra, banhada pelas águas do Rio Grande, para participarem da elaboração de temas e de propostas que melhorem de forma significativa a qualidade de vida de nosso povo.
Se por um lado, o Sul de Minas Gerais (inclusive o Sudoeste) é uma região rica, ainda assim, carece de muita coisa que depende de nossa intervenção como cidadão para que vire realidade.
Cito, para exemplificar, a BR-146, uma das poucas rodovias federais que não é complementada e tem sua obra inconclusa exatamente pela falta ressonância dos municípios - representados pela Ameg e Câmaras de Vereadores - junto aos deputados, que têm por obrigação trabalhar em prol deste problema. Se todos estivessem engajados, fariam a coisa acontecer.
A força política em Brasília, que eventualmente vira as costas para interesses que seriam comuns ao nosso contexto regional, incluindo o sul e o sudoeste de Minas, faz isso porque no lugar de ser pressionada, é bajulada.
As lideranças se comprometem com pouco e deixam escapar o essencial.
A BR-146 encurta distâncias entre nós, facilita o acesso de paulistas a esta região serrana, de espetacular beleza. Permite a exploração sustentável do turismo e alavanca a chamada indústria branca.
Será que os que hoje estão exercendo mandato não enxergam isso?
Claro que sim. E não me venha com a desculpa de que não podem fazer porque não são da base de sustentação do governo federal. Pura balela. As obras, com recurso federal, acontecem bem debaixo do nariz da cidade de suas origens.
O que ocorre é que querem alimentar uma rivalidade tola entre as duas maiores cidades da região, quando deveríamos pensar em gente, e menos em território, porque tanto em uma como na outra, existem pessoas com carências básicas na educação, saúde, infra-estrutura, lazer e cultura.
Bem que podíamos cuidar de elaborar Arranjos Locais de Desenvolvimento (ALD), como preconiza o SEBRAE, no lugar de envidar esforços para manter uma “briga” de rivalidade que apenas nos distancia de um futuro que merecemos ter de prosperidade e força política, já que nós mesmos cuidamos de esfacelar esta força.
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