Acompanhei pela imprensa, primeiro pela Rádio Globo, e depois pela Folha da Manhã e sites de informação, o resultado da mais recente pesquisa de opinião realizada pela Empop, sob encomenda da Rádio Globo AM – Passos. Esta é a segunda apuração feita nos últimos dois meses. Fiquei muito feliz em saber que o meu nome continua na liderança de intenção de votos.
O crescimento de mais 17% mostra que a movimentação que temos feito junto às lideranças partidárias repercute entre a população passense. Também acatei com satisfação o dado que mostra que houve queda na rejeição ao meu nome, que já era baixa. Considero importante ter atingido 38% na pergunta estimulada, mesmo concorrendo com outros nomes fortes aqui da cidade.
Sei que obter sucesso na eleição não é tarefa fácil. É verdade que Passos tem um peso eleitoral grande, mas ninguém consegue se eleger sem o apoio também da região. Em outras eleições, quando sai para o cargo de deputado federal, alcançando 36 mil votos, consegui uma frente que muitos imaginavam fundamental, mas que não foi suficiente para conseguir a vaga.
Os dados históricos hoje apontam para outra realidade. O PMDB, em circunstâncias diversas, precisou de cerca de 36.800 mil votos para eleger um deputado estadual. Pode ser até que este número de votos cresça um pouco, então fazer frente a esta quantidade a partir de Passos é fundamental.
Tenho trabalhado muito, desde já, em contatos que me levam percorrer mais de 60 cidades, em cada uma delas busco estreitar relacionamentos que amanhã poderão ser úteis numa campanha. Não perco o foco. A hora é de pré-campanha e ressalvo sempre: trabalho para ver meu nome aprovado pelo meu partido.
No último final de semana, estive em Caxambu numa reunião regional do PMDB. Lá, ao lado de Hélio Costa, a quem agradeço a oportunidade de participar da mesa diretora de trabalho, pude encontrar companheiros de 41 cidades. É claro que não estou falando aqui que estes municípios estão todos fechados comigo, mas indico o quanto tem sido árduo o trabalho que faço para amanhã ter a honra de colocar meu nome para representar nossa região.
Creio que todos os outros candidatos têm a legítima intenção de fazer o mesmo, mas o eleitor começa, embora ainda um pouco desinteressado, como mostra a pesquisa, sinalizar que fará sua parte, escolhendo para votar aquele que considera com mais chances de ver eleito, sabendo desde já que todos têm como foco defender os interesses da região, que se encontra sem representação política efetiva há mais de 20 anos.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
PMDB define apoio a Alexandre Maia e Hélio Costa
O PMDB de Passos realizou na quarta-feira, dia 14 de abril, reunião de trabalho com todo o diretório da sigla em apoio a pré - candidatura de Alexandre Maia (deputado estadual) e de Hélio Costa (governador de Minas Gerais). No evento, foi ressaltada a importância de se eleger deputado da cidade de Passos e governador peemedebista, garantindo assim acesso facilitado na esfera estadual. De acordo com o presidente do partido, Telmo Santiago, o PMDB dará toda estrutura aos seus pré - candidatos. Ao final da reunião os participantes foram convidados para uma confraternização que ocorreu no clube Crassem.
A reunião foi realizada na Câmara Municipal de Passos com a presença de mais de 100 pessoas, entre Executiva e filiados do partido. O encontro contou com a participação do prefeito José Hernani Silveira e do vice Cóssimo Baltazar de Freitas. Também compareceram na Câmara, os vereadores do PMDB, integrados a legislação atual, Edmilson de Paula Amparado Júnior, José Antônio de Freitas Campos (Tuco) e Marcos Antônio Marques Silva (Marquinho Saluti).
A cerimônia foi aberta pelo presidente do PMDB de Passos, Telmo Santiago, às 19h, e no discurso ele agradeceu a presença de todos, destacando os projetos que fizeram parte da plataforma de campanha do prefeito Hernani como, por exemplo, o Samu, que teve a participação de Alexandre Maia para sua implantação. Telmo falou sobre a importância da união de todos os integrantes do PMDB nas eleições de outubro. “Temos que trabalhar unidos, não podemos medir esforços se quisermos eleger os nossos pré-candidatos”, disse.
Outros convidados tiveram o poder da palavra e ressaltaram a capacidade dos políticos passenses. “Temos excelentes nomes para eleger, a oportunidade é essa”, afirmou Toninho Pastor, secretário de planejamento da prefeitura de Passos. Já o vice-presidente do PMDB, Domicílio Ernesto Leite, frisou a importância da reunião. “È hora de arregaçarmos a manga para não deixarmos passar mais essa oportunidade”, falou.
Quanto ao pré- candidato Alexandre Maia, este acompanhou todos os momentos da reunião e se mostrou satisfeito com o apoio recebido do diretório. Maia falou de sua atuação como deputado federal e de seus feitos nos oito meses e meio que assumiu como suplente, sendo o principal deles, a conquista de recurso no valor de R$ 3,6 milhões para a construção do Hospital Regional do Câncer. “É muito importante o apoio de todos nesta luta, que sei que não será fácil, mas com garra e muito trabalho vamos vencer. Passos e região já passaram da hora de eleger deputados”, disse.
Apesar da aceitação e incentivo do partido, Alexandre Maia fez questão de ressaltar que a reunião de quarta não representou a lançamento de sua pré-campanha, mas sim, um encontro formal de trabalho para fortalecimento do grupo. “O lançamento oficial da pré-campanha está previsto para maio”, informou ele.
A reunião foi realizada na Câmara Municipal de Passos com a presença de mais de 100 pessoas, entre Executiva e filiados do partido. O encontro contou com a participação do prefeito José Hernani Silveira e do vice Cóssimo Baltazar de Freitas. Também compareceram na Câmara, os vereadores do PMDB, integrados a legislação atual, Edmilson de Paula Amparado Júnior, José Antônio de Freitas Campos (Tuco) e Marcos Antônio Marques Silva (Marquinho Saluti).
A cerimônia foi aberta pelo presidente do PMDB de Passos, Telmo Santiago, às 19h, e no discurso ele agradeceu a presença de todos, destacando os projetos que fizeram parte da plataforma de campanha do prefeito Hernani como, por exemplo, o Samu, que teve a participação de Alexandre Maia para sua implantação. Telmo falou sobre a importância da união de todos os integrantes do PMDB nas eleições de outubro. “Temos que trabalhar unidos, não podemos medir esforços se quisermos eleger os nossos pré-candidatos”, disse.
Outros convidados tiveram o poder da palavra e ressaltaram a capacidade dos políticos passenses. “Temos excelentes nomes para eleger, a oportunidade é essa”, afirmou Toninho Pastor, secretário de planejamento da prefeitura de Passos. Já o vice-presidente do PMDB, Domicílio Ernesto Leite, frisou a importância da reunião. “È hora de arregaçarmos a manga para não deixarmos passar mais essa oportunidade”, falou.
Quanto ao pré- candidato Alexandre Maia, este acompanhou todos os momentos da reunião e se mostrou satisfeito com o apoio recebido do diretório. Maia falou de sua atuação como deputado federal e de seus feitos nos oito meses e meio que assumiu como suplente, sendo o principal deles, a conquista de recurso no valor de R$ 3,6 milhões para a construção do Hospital Regional do Câncer. “É muito importante o apoio de todos nesta luta, que sei que não será fácil, mas com garra e muito trabalho vamos vencer. Passos e região já passaram da hora de eleger deputados”, disse.
Apesar da aceitação e incentivo do partido, Alexandre Maia fez questão de ressaltar que a reunião de quarta não representou a lançamento de sua pré-campanha, mas sim, um encontro formal de trabalho para fortalecimento do grupo. “O lançamento oficial da pré-campanha está previsto para maio”, informou ele.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Educação sem prioridade
A Educação no Brasil nunca foi tratada com a prioridade que merece. No entanto, em todos os discursos ela tem sempre a maior das atenções. Passado o momento do debate, vencidas as eleições, o discurso some e a realidade muda pouco.
No plano federal, o governo Lula avançou bastante. Criou um piso salarial para os professores e pelo menos 13 universidades públicas. Mesmo assim, ainda somos devedores na oferta de ensino de qualidade e de uma visão acadêmica que permita a inserção de universitários na vida do País.Em todo caso, a atenção existiu, embora seja importante trabalhar o aprofundamento e a expansão da atual política para a Educação.
Quando se leva em conta o que se pratica no Estado de Minas, vemos que não há política pública conseqüente para a Educação. O governo Aécio Neves, marcado por uma gestão baseada no marketing, pode até contar com boa aprovação, mas pouco tem feito de real nesta área.
Reconheço como necessária e justa a luta que os professores estão travando agora. Filho de professora, Dona Aleida (Aleida Maia Lemos), acompanhei sua trajetória tanto em sala de aula como também como primeira dirigente da 27ª Superintendência Regional de Ensino e percebia o foco na dedicação ao ensino, no apoio ao aluno, no suporte à família, fazendo da escola uma extensão da casa de cada aluno. Os professores tinham autoridade para ensinar e também para fazer cidadãos responsáveis e atuantes no meio em que estavam inseridos.
A política adotada hoje nas escolas e incentivada pelo Estado confunde direito e cidadania, muitas vezes, com desobediência sem possibilidade de correção de comportamento. E isto eleva o stress. E um stress que é multiplicado por “N” vezes quando se percebe que a remuneração dos servidores da área não consegue garantir o sustento e a dignidade do professor.
Em momentos como este, não se vê mesmo outra alternativa, senão fazer um movimento de mobilização e, se for o caso, parar com as aulas até que os educadores sejam ouvidos e contemplados nas suas reivindicações.
Pode ser que o governo tenha demandas importantes para serem atendidas, mas se ele quiser mudar este quadro só existe uma maneira: investir recursos na Educação, valorizar os profissionais, e trabalhar uma escola viva, participativa, que garanta a presença dos professores em maior tempo dentro dela.
Definitivamente, quando percebemos que há mais de 14 anos os professores mineiros não recebem reajuste digno, só temos um caminho: solidarizar-se com eles e torcer para que não parem a luta enquanto não forem ouvidos.
No plano federal, o governo Lula avançou bastante. Criou um piso salarial para os professores e pelo menos 13 universidades públicas. Mesmo assim, ainda somos devedores na oferta de ensino de qualidade e de uma visão acadêmica que permita a inserção de universitários na vida do País.Em todo caso, a atenção existiu, embora seja importante trabalhar o aprofundamento e a expansão da atual política para a Educação.
Quando se leva em conta o que se pratica no Estado de Minas, vemos que não há política pública conseqüente para a Educação. O governo Aécio Neves, marcado por uma gestão baseada no marketing, pode até contar com boa aprovação, mas pouco tem feito de real nesta área.
Reconheço como necessária e justa a luta que os professores estão travando agora. Filho de professora, Dona Aleida (Aleida Maia Lemos), acompanhei sua trajetória tanto em sala de aula como também como primeira dirigente da 27ª Superintendência Regional de Ensino e percebia o foco na dedicação ao ensino, no apoio ao aluno, no suporte à família, fazendo da escola uma extensão da casa de cada aluno. Os professores tinham autoridade para ensinar e também para fazer cidadãos responsáveis e atuantes no meio em que estavam inseridos.
A política adotada hoje nas escolas e incentivada pelo Estado confunde direito e cidadania, muitas vezes, com desobediência sem possibilidade de correção de comportamento. E isto eleva o stress. E um stress que é multiplicado por “N” vezes quando se percebe que a remuneração dos servidores da área não consegue garantir o sustento e a dignidade do professor.
Em momentos como este, não se vê mesmo outra alternativa, senão fazer um movimento de mobilização e, se for o caso, parar com as aulas até que os educadores sejam ouvidos e contemplados nas suas reivindicações.
Pode ser que o governo tenha demandas importantes para serem atendidas, mas se ele quiser mudar este quadro só existe uma maneira: investir recursos na Educação, valorizar os profissionais, e trabalhar uma escola viva, participativa, que garanta a presença dos professores em maior tempo dentro dela.
Definitivamente, quando percebemos que há mais de 14 anos os professores mineiros não recebem reajuste digno, só temos um caminho: solidarizar-se com eles e torcer para que não parem a luta enquanto não forem ouvidos.
sábado, 10 de abril de 2010
Uma tragédia que poderia ser evitada
É impossível assistir os noticiários na televisão e não se comover com a situação de centenas de famílias vitimadas pelas chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro esta semana. Já são mais de 184 pessoas mortas pelas enchentes e deslizamentos de terra. Analisando as imagens de ‘caos’, vários questionamentos passam pela minha cabeça, sendo o primeiro deles, como isso foi acontecer? Seria uma revolta da natureza contra as ações insanas do homem que vem depredando o meio ambiente?
Para alguns religiosos, o fato pode ser explicado com o jargão ‘Final dos Tempos’. Mas creio que ainda temos muitos anos para viver neste mundo e esta seria uma maneira muito simplista de encarar a situação e redimir o homem de suas responsabilidades. Nesta linha de pensamento pergunto: onde está a responsabilidade do cidadão que decide construir sua moradia em locais não apropriados, sem o mínimo de segurança e infra-estrutura, colocando a família toda em risco?
Refletindo um pouco mais sobre o caso, questiono: Onde estava o poder público no momento em que as primeiras moradias começaram tomar parte dos morros, sem preparação do terreno, sem alvará de construção e projeto de engenharia? Porque não foi buscada uma outra alternativa de moradia para estas famílias? Porque o homem continua desmatando a mata virgem, produzindo e jogando lixo desordenadamente, colaborando para que as enchentes ocorram com maior frequência?
Agora, depois do desastre acontecido, um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, define que os moradores que se encontram em áreas de risco sejam retirados de suas residências, mesmo contra a vontade, ou seja, a força, inclusive, com o auxílio da polícia. Tudo em nome da proteção das vidas.
Também, em medida emergencial, foram liberados pela prefeitura do Rio cerca de R$ 125milhões para que as secretarias municipais possam realizar obras que aplaquem os estragos causados pelas chuvas. A administração municipal aguarda, ainda, a liberação de mais R$ 270 milhões, para as obras na Praça da Bandeira. O governo federal já colaborou com R$ 90 milhões para obras de contenção de encostas e limpeza de rios. Doações por parte de instituições e empresas públicas e privadas chegam em vários postos de recolhimento.
Enfim, o brasileiro é muito solidário e quando a coisa aperta aparece projeto, dinheiro, decreto, o povo mostra realmente do que é capaz. Pelo que vejo, precisamos ser estimulados negativamente para tomarmos uma atitude. Isso é muito ruim porque, desta forma, trabalharemos sempre a ‘remediar’ o problema, e nunca, em se ‘precaver’ dele. O que Rio enfrenta hoje é uma mostra do nosso despreparo com as chuvas. Quem sabe, não é desta vez que o Brasil vai aprender que para ganhar uma Olimpíada, é preciso, antes, se preparar e trabalhar duro para estar a altura dos adversários.
Para alguns religiosos, o fato pode ser explicado com o jargão ‘Final dos Tempos’. Mas creio que ainda temos muitos anos para viver neste mundo e esta seria uma maneira muito simplista de encarar a situação e redimir o homem de suas responsabilidades. Nesta linha de pensamento pergunto: onde está a responsabilidade do cidadão que decide construir sua moradia em locais não apropriados, sem o mínimo de segurança e infra-estrutura, colocando a família toda em risco?
Refletindo um pouco mais sobre o caso, questiono: Onde estava o poder público no momento em que as primeiras moradias começaram tomar parte dos morros, sem preparação do terreno, sem alvará de construção e projeto de engenharia? Porque não foi buscada uma outra alternativa de moradia para estas famílias? Porque o homem continua desmatando a mata virgem, produzindo e jogando lixo desordenadamente, colaborando para que as enchentes ocorram com maior frequência?
Agora, depois do desastre acontecido, um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, define que os moradores que se encontram em áreas de risco sejam retirados de suas residências, mesmo contra a vontade, ou seja, a força, inclusive, com o auxílio da polícia. Tudo em nome da proteção das vidas.
Também, em medida emergencial, foram liberados pela prefeitura do Rio cerca de R$ 125milhões para que as secretarias municipais possam realizar obras que aplaquem os estragos causados pelas chuvas. A administração municipal aguarda, ainda, a liberação de mais R$ 270 milhões, para as obras na Praça da Bandeira. O governo federal já colaborou com R$ 90 milhões para obras de contenção de encostas e limpeza de rios. Doações por parte de instituições e empresas públicas e privadas chegam em vários postos de recolhimento.
Enfim, o brasileiro é muito solidário e quando a coisa aperta aparece projeto, dinheiro, decreto, o povo mostra realmente do que é capaz. Pelo que vejo, precisamos ser estimulados negativamente para tomarmos uma atitude. Isso é muito ruim porque, desta forma, trabalharemos sempre a ‘remediar’ o problema, e nunca, em se ‘precaver’ dele. O que Rio enfrenta hoje é uma mostra do nosso despreparo com as chuvas. Quem sabe, não é desta vez que o Brasil vai aprender que para ganhar uma Olimpíada, é preciso, antes, se preparar e trabalhar duro para estar a altura dos adversários.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Dengue, um combate permanente
A dengue este ano assustou o Brasil inteiro. No caso de alguns municípios, a situação ficou fora de controle. Em Passos, os números mostram que a cidade está em estado de alerta. O que levou a tal situação é um somatório de fatos que, agora, devem ser analisados para que no próximo ano, isto não aconteça mais.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer um elo permanente com a comunidade. Sem uma presença mobilizadora em torno do assunto, o combate toma rumo burocrático, com os moradores entendendo a rotina dos agentes da Zoonose como a única coisa importante para o combate do mosquito Aedes aegypti. Esse pensamento leva todos a uma acomodação perigosa.
Não se trata aqui de transferir para a população a responsabilidade pela epidemia. Nem dizer que os agentes não cumpriram o seu papel. Ao contrário, o que faltou foi uma ação mais atuante em favor do combate permanente, afinal, o mosquito se cria em ambientes urbanos, em residências, oficinas, terrenos baldios, descuidados, locais em que deixaram de dar vazão a água limpa e parada, o habitat natural das larvas do mosquito.
Mesmo os governos federal e estadual não estavam prontos para o combate. Tanto que as iniciativas foram surgindo ao longo do processo.
No entanto, precisamos tirar lições daquilo que acontece diante dos nossos olhos. O clima não segue mais as ocorrências das chamadas quatro estações. As chuvas, às vezes, faltam outras vezes sobram, mas o calor nunca é escasso, e o frio intenso é ocasional. Então, o tratamento às chamadas doenças tropicais precisa e deve ser permanente.
Para isso, as prefeituras devem ser incentivadas a propor e realizar políticas públicas de combate permanente à dengue e à Influenza (H1N1), ainda mais que para dar conta desse recado, o trabalho não pode deixar de contar com o apoio e contato direto com a comunidade.
Esta seria a única saída para que, de repente, não nos vejamos de novo no olho do furacão no ano que vem.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer um elo permanente com a comunidade. Sem uma presença mobilizadora em torno do assunto, o combate toma rumo burocrático, com os moradores entendendo a rotina dos agentes da Zoonose como a única coisa importante para o combate do mosquito Aedes aegypti. Esse pensamento leva todos a uma acomodação perigosa.
Não se trata aqui de transferir para a população a responsabilidade pela epidemia. Nem dizer que os agentes não cumpriram o seu papel. Ao contrário, o que faltou foi uma ação mais atuante em favor do combate permanente, afinal, o mosquito se cria em ambientes urbanos, em residências, oficinas, terrenos baldios, descuidados, locais em que deixaram de dar vazão a água limpa e parada, o habitat natural das larvas do mosquito.
Mesmo os governos federal e estadual não estavam prontos para o combate. Tanto que as iniciativas foram surgindo ao longo do processo.
No entanto, precisamos tirar lições daquilo que acontece diante dos nossos olhos. O clima não segue mais as ocorrências das chamadas quatro estações. As chuvas, às vezes, faltam outras vezes sobram, mas o calor nunca é escasso, e o frio intenso é ocasional. Então, o tratamento às chamadas doenças tropicais precisa e deve ser permanente.
Para isso, as prefeituras devem ser incentivadas a propor e realizar políticas públicas de combate permanente à dengue e à Influenza (H1N1), ainda mais que para dar conta desse recado, o trabalho não pode deixar de contar com o apoio e contato direto com a comunidade.
Esta seria a única saída para que, de repente, não nos vejamos de novo no olho do furacão no ano que vem.
Assinar:
Postagens (Atom)